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Massa tumoral de parede gástrica.

Celso Rubens Vieira e Silva

Laboratório de Patologia
Patocito Anatomia Patológica e Citologia
Av Independência, 1365 Piracicaba
13416225 SP

Brasil
Comentado en:
PATOLOGIA
PATOCITO
 Historia Clínica
- Mulher com 51 anos, apresentando queixas digestivas vagas.

- No exame endoscópico, imagem de massa tumoral elevando a mucosa, na parede posterior do antro.

- A ultrassonografia, feita por via endoscópica, revelou área nodular de 6 cm.

- Diagnóstico clínico de tumor benigno de parede gástrica, imagens endoscópicas e ultrassonograficas, sugestivas de leiomioma.

- Foi feita por via endoscópica a retirada de tampa(tapa)de mucosa, abrindo-se uma janela (ventana), através da qual foram feitas múltiplas biópsias, em profundidade, da referida massa.

 Descripción Macroscópica
Segmento de mucosa, circular de 1,3cm de diâmetro (tampa). Acompanham dez pequenos fragmentos de tecido, irregulares e esbranquiçados, medindo no conjunto 1,0 x 0,6 x 0,4 cm.
 Iconografía
Imagen de Massa tumoral de parede gástrica.
Zoom
HE. 40X, de dois fragmentos representativos do material biopsiado.
Imagen de Massa tumoral de parede gástrica.
HE. 200X.
Imagen de Massa tumoral de parede gástrica.
Zoom
HE. 200X e 400X (detalhe).
 Comentarios

 

El 27/5/2002 21:14, Celso Rubens Viera e Silva dijo:

Caros amigos "unineters" está no foro um novo caso de uma "massa tumoral de parede gástrica", estudada por biópsias endoscópicas.

Apreciaria conhecer seu diagnóstico neste caso, aparentemente muito simples (será só um exercício para residentes iniciantes?).

Salutos e saudações do confrade, Celso.

 

El 28/5/2002 2:37, Sergio Ioshii dijo:

Por apresentar morfologia sugestiva de diferenciação muscular lisa e neuróide, creio tratar-se de tumor estromal gastrintestinal. Pelo tamanho da lesão, de malignidade limítrofe, embora citologicamente não há mitoses.

 

El 28/5/2002 11:08, Ana Maria de Oliveira Ramos dijo:

Tenho a mesma impressão expressa por Sergio. Continuando o raciocínio do colega, tem sido proposta uma origem do tumor gastrointestinal (GIST) em células intersticiais de Cajal (CIC) e a expressão de CD 117 (receptor c-KIT) pelas células é atualmente sugerida como um marcador desta neoplasia. No entanto, quando o c-KIT acha-se expresso, na ausência de marcadores de músculo liso, presta-se para distinção de um outro tipo de neoplasia adicional, denominado de Tumor de Nervo Autônomo Gastrointestinal(GANT).

 

El 29/5/2002 13:16, Jose Mellado dijo:

Estoy conforme con el diagnóstico de tumor estromal del tracto gastrointestinal, de hábito neuroide (GIST-GAN). Últimamente se está utilizando el c-kit (CD-117).

Para apoyar ese diagnóstico, además, me gustaría ver las "fibras skenoides".

Saludos a todos.

 

El 2/6/2002 3:03, Eduardo Sedano Gelvet dijo:

Me parece un leiomioma versus fibroma.

Sugiero una coloración Tricrómica de Masson para diferenciar fibras colágenas de fibras musculares.

Segunda opción: Estudio inmunohistoquímico; un panel primario conformado por:

Desmina, vimentina y proteína S-100.

 

El 2/6/2002 19:52, Celso Rubens Viera e Silva dijo:

Estimados colegas patólogos, estamos concluíndo o caso "Massa tumoral de parede gástrica" com resultado surpreendente!

Todos nós (eu inclusive) fomos induzidos a diagnósticar uma neoplasia que não existia. Confiram!

Vivendo e aprendendo!

Hacer un comentario a este caso
 Diagnóstico
Feixes musculares da parede gástrica .
Ausência de neoplasia na amostra biopsiada .
(Diagnóstico feito somente após o exame da peça cirúrgica)
 Comentario del Autor
Estimados colegas, meu diagnóstico original, frente as informações clínicas e achados endoscópicos, foi de:

Lesão de padrão leiomiomatoso, compatível com leiomioma. Necessidade de estudar toda a lesão para diagnóstico definitivo.

No dia seguinte ao da endoscopia a paciente foi operada, por abdomen agudo, devido a perfuração da parede gástrica.

Na peça cirúrgica não havia tumor. A parede gástrica estava perfurada na região da biópsia.

Abaixo dessa área havia aderência da parede do estômago, ao baço (milza), numa região de infarto isquêmico (FOTO_4).

Esse fato foi o gerador da impressão endoscópica e ultrassonográfica de que havia uma massa tumoral na parede do órgão.

Este caso nos mostra um duplo engano, clínico-endóscopico e anatomopatológico.

Pois é, as vezes o diagnóstico por imagens, reserva-nos surpresas!!

Agradeço a colaboração de todos e confesso que nem me passou pela cabeça que aqueles fascículos pudessem ser da camada muscular normal!

Vivendo e aprendendo!

Imagen de Massa tumoral de parede gástrica.
Peça cirúrgica :
Segmento de parede gástrica com retirada recente de tampa de mucosa. Baço (Milza) subjacente, aderido ao estômago em área de infarto isquêmico antigo.
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